quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Clínica de Rua, vamos tentar?



Olá incomodados... para darmos continuidade a "Clínica de Rua", vou escrever uma experiência que aconteceu a algum tempo, mas apesar do tempo ela ainda é bem real!!!
Era um dia de sol escaldante, ao invés de praia, era necessário procurar apartamento e foi em meio dessa incessante busca que decidi tomar em gelado caldo de cana.
Logo que pedi meu caldo percebi que o senhor que atendia seria um ótimo participante da CR.
Logicamente comecei o papo da forma mais comum de começar qualquer interação com alguém que você nunca viu na vida, ou seja, comentando sobre o tempo.
Seu Lauro (o tio do caldo de cana) aparentava ser uma pessoa bem simples de bom coração e muita experiência de vida. Quando pensei em começar um papo, outros fregueses chegaram e eu decidi sair.
Visitei mais alguns apartamentos, mas algo me dizia que deveria voltar para falar com aquele bom senhor, segui minha intuição.
Ao voltar já tinha o assunto perfeito, disse que com tanto calor precisava de mais um pouco do melhor caldo de cana da região, juntei o útil ao agradável, ao mesmo tempo em que fiz um elogio fidedigno para um simpático senhor, também acabava de conquistar sua confiança, daquele que já me chamava de freguês, com direito a um belo “chorinho” daquele caldo.
Começando a conversar sobre o movimento, as pessoas que passavam a procura por um apartamento, Seu Lauro ficou tão animado que já estava querendo que eu virasse seu visinho e ate me mostrou um apartamento para alugar que era ao lado de sua barraca.
A CR começou a funcionar quando, não sei bem o porquê, mas o assunto foi sobre família. Nesse momento o tom de desabafo do bom Lauro foi nítido.
Ele comentava sobre a desvalorização dos netos para com os avós atualmente. Comecei nesse momento a lembrar de como e quanto vivi com meu avô. Quantas voltas dei com minha avó, quantas vezes dormi na casa deles e sempre foi tudo muito bom, por isso não entendia o ponto de vista de Lauro, mas aos poucos as coisas tornaram-se claras.
Aquele sábio homem começou a falar com palavras praticamente proféticas, dizendo que os netos não valorizam a casa dos avós, pois muitas vezes não tem o computador que ele tem em casa, não tem o vídeo game de ultima geração e mesmo que ele leve o dele a televisão não será das melhores, o carro do vovô não é dos mais modernos e sua casa muito menos e que dessa forma os avós não eram mais um grande atrativo para os netos.
Apesar dos argumentos ainda não queria acreditar, mas é fato hoje que os bons velhinhos não são vistos como pelo menos a minha geração via.
Seu Lauro com a CR me ajudou em primeiro lugar, quebrar o meu paradigma de que a forma que os netos de hoje se relacionam com os avós seja a mesma forma que há alguns anos atrás e em segundo lugar, confirmar meu ponto de vista de que o mundo “virtualizado”, capitalizado e consumista, está realmente nos domando, o Ser mais uma vez está perdendo para o Ter.
O que acha de ir para a casa da vovó e do vovô agora? Ou levar seus filhos para lá? Ou pelo menos uma “ligadinha”?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Clinica de Rua - tornando os dias melhores



Sempre me perguntei: Onde vamos parar com esse mundo totalmente informatizado? Orkut´s, MSN, Blog´s, fotolog´s, emails, celulares, computadores, todos no plural, pois não é raro ter mais do que um deles! Claro, todos têm suas devidas vantagens, mas e o Ser Humano? A relação humana? O olho no olho?
Comecei dessa forma a “detectar” um problema (que fique claro que não sou contra esses meios de comunicação, se não você nem estaria lendo esse texto, apenas acredito que não podemos perder sentidos divinos que recebemos em nossa criação) como sempre fui um caçador de respostas para as perguntas e de soluções para problemas, que nós mesmos criamos decidi dar um nome para algo que sempre pratiquei, “Clínica de Rua”.
Basicamente esse método natural de tratamento e auto-tratamento, tem como objetivos, cura, interação, interagência, crescimento espiritual e pessoal – realmente é um método revolucionário que pode trabalhar dessas e outras diversas forma dependendo de como será aplicada. Ele tem por base tratar uma pessoa desconhecida de uma forma completamente atenciosa e desprovida de interesses.
A pessoa desconhecida pode ser qualquer um, por exemplo, o porteiro, o dono do caldo de cana, a faxineira, aquele camarada que arruma as cadeiras na praia, o mendigo, o ambulante, enfim qualquer pessoa que você encontrar.
Como objetivo secundário o método trará uma informação do tipo: “nossa ninguém nunca falou comigo assim antes...” para a pessoa “estranha”, que nesse momento já não será muito mais “estranha”.
Lembrando que você não deve aplicar a “Clinica de Rua” contra sua vontade, ou sobre pressão, ou de forma que a pessoa “estranha” saiba que está sendo uma “vitima” desse revolucionário método, mas ele pode ser feito em grupo, ou seja, duas ou mais pessoas falando com um mesmo alvo.
Uma ramificação da CR é a “RNP” ou “Respostas não Prontas” que funcionam da seguinte forma: partindo do principio que você leitor é uma pessoa educada que fala “Obrigado” procure completar essa fala, por exemplo, se estiver em uma lanchonete, já está devidamente alimentado, na hora de sair diga, além do “Obrigado”, “Bom dia e bom trabalho”, ou então procure dizer mais uma vez “Bom dia”, ou “Boa tarde”, pode ter certeza que você não perderá um pedaço, nem irá doer nada e ainda existe o risco da pessoa que ouviu passar essa informação adiante, dessa forma seu trabalho será mais do que completo.
Um detalhe do método é sempre procurar aplica-lo olhando nos olhos, pois eles mostram a real sinceridade da frase dita.
Bom, espero que gostem e pratiquem podem ter certeza que será uma experiência no mínimo diferente.
No próximo artigo darei uma prova pratica desse método.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Crianças a Alma do Negócio - A sociedade do consumismo, onde vamos parar?

Olá incomodados leitores gostaria de escrever hoje sobre a realidade de nossa atual sociedade que está relacionada com a competitividade.
Ora, é fato que vocês já viram, viveram, ou presenciaram uma cena de competitividade. Nascemos competindo, afinal de contas grande parte de nós não estamos tão afim de sair do útero de nossas mamães, um lugar tão quentinho, onde temos o alimento que precisamos sem fazer a menor força. Claro que existem alguns "apressadinhos" que querem sair antes da hora, mas na grande maioria temos que competir para continuar lá dentro enquanto alguém tenta nos tirar.
Decidi entrar nessa questão após assistir ao filme "Criança a alma do negócio" na aula de Educação e Infância II. O vídeo mostra a forma que as crianças estão vivenciando ou não o processo da infância.
O ponto principal da discussão é: de que forma podemos controlar, ou pelo menos conter o excesso de informações e propagandas que bombardeiam nossos filhos, sobrinhos, que nos bombardeia, que muitas vezes provocam problemas graves de saúde, transformam aquilo que deverá ser um prazer muitas vezes em um terror? Como conseguir conter o consumo desenfreado de homens, mulheres e principalmente crianças?
Tudo bem... Fui rápido demais, vamos por partes.
Alguém já viu essa propagando?



Hoje o celular está perdendo sua principal função que seria aproximar as pessoas, principalmente ao pensarmos nas crianças, pois como ela irá se sentir ao chegar na escola com seus 8, 9 anos e o seu "amiguinho" tirar sarro, pois aquele celular é ultrapassado, sem graça? O celular passa ser fonte de competição e não de aproximação, como o próprio vídeo ressalta.
O que dizer das roupas, sapatos, sandálias?
As crianças mal sabem dos valores das coisas, mas elas já querem todas as roupas e das melhores marcar, elas estão preferindo muito mais esses acessórios do que os brinquedo e jogos (claro que aqui não estou contemplando os jogos de vídeo game que são sim uma unanimidade).
E as maquiagens?
Meninas cada vez mais cedo tornando-se adultas. Será que isso tem alguma ligação com a gravidez precoce? Com cada vez mais casos de pedofilia sendo descobertos? Com a prostituição infantil tão em alta?
Já que entramos na questão sexual, vamos pensar na comida (sem maldades...)


No filme "Criança a alma do negócio" mostra que grande parte das crianças não tem ideia dos nomes de frutas e verduras, porém se mostrar um salgadinho, lanche ou lata de refrigerante, mesmo sem saber ler ela saberá qual é o nome.
Uma das pesquisas apresentadas é de que as crianças passam em torno de 4 horas e 50 minutos na frente da televisão. Será que isso tem alguma relação com essa sociedade tão consumista que estamos vivendo?
Qual é a sociedade que queremos? Quais são as crianças estarão no futuro? O que vocês acham de levar essa discussão para outros lugares? Casa, sala de aula, trabalho. O que você acha de começar a repensar, ou pelo menos pensar duas vezes antes de alimentar essa indústria do consumismo? Talvez possamos pelo menos salvar nossas crianças desse tsunami do consumismo!
Pensem... Reflita... Questione...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Historiografia - Passado / Presente / Futuro





Olá incomodados leitores... Bom... decidi que hoje vou começar a chamar vocês de incomodados, afinal, se o blog chama "Comodidade da Humanidade" e você estão aqui, significa que vocês são incomodados de alguma forma com alguma coisa e chegam até aqui para "beber" de algum conhecimento, ou simplesmente ler algo diferente, ou não, mas o fato é que você não estão tão acomodados. Mas vamos aquilo que interessa.
Hoje continuo articulando aula com texto. Mais uma vez na aula de História da Educação, fiz uma construção e acredito ser interessante de compartilhar com vocês!
A professora Maria de Fatima Sabino Dias estava trabalhando o termo "historiografia" e como a própria palavra diz, é a escrita da história, feita pelo historiador.
Quando pensamos em história acabamos nos direcionando ao passado, mas qual o motivo que nos leva a pensar no passado?
Devemos conhecer o passado por alguns motivos...Entre eles, conhecer os erros e não repetir nenhum deles, ou para compreendermos melhor o presente vivido.
Atualmente temos uma visão desarticulada dos fatos, muito relacionado com o imediatismo que vivemos, não sabemos construir ideias e reformular pensamentos, não conseguimos exercer a pratica da reflexão, o pensamento crítico, pois isso nos tempos atuais necessita de uma certa "força"! Vivemos o imediatismo sem nos dar conta de que nosso tempo historicamente está afetado.
temos um olhar desarticulado com relação a sociedade e com aquilo que vivemos. Caminhamos sem ter consciência daquilo que está a nossa volta, empurramos tudo com a "barriga" como se não estivessemos de certa forma ligados uns aos outros, deixamos de pensar um pouco mais no outro, pois achamos que o outro não nos interessa.
Ao viver nesse imediatismo acabamos deixando de lado algumas coisas simples, por exemplo, qual valor é dado para as histórias contadas pelos nossa vó ou vô?
Será qie damos o verdadeiro valor do processo histórico que vivemos? 
Vamos colocar isso na prática. Se hoje você tem saudades de alguém, quais são as formas de matá-la? Telefone, msg no celular, falar pela webcam, email, pegar um carro, avião, onibus para visitar essa pessoa?!
Percebem a velocidade desse processo, perceberam como isso evoluiu??? Imagina quanto tempo demorávamos para "matar uma saudade" no passado não muito distante!
No passado você deveria viajar dias caminhando ou com seu cavalinho ou talvez na melhor das hipóteses enviaria uma carta. Nesse momento percebemos o quanto precisamos nos tornar conscientes dessa evolução, dessa forma conseguimos valorizar muito mais nossa realidade, nosso presente, mas isso acontece apenas depois do momento em que conhecemos nosso passado.
No momento em que estamos conscientes do processo presente, o qual só acontece quando conseguimos ter conhecimento de nosso passado, poderemos ter uma repercussão positiva do futuro.
Consciência do presente, conhecer o passado para talvez contribuir e termos uma sociedade mais reflexiva e consciente no futuro.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

“Ninguém está preparado para perder uma parte de si”



Bom pessoal sinto-me em uma fase muito produtiva... Ideias aos montes, muitas vezes não estou com tempo de colocá-las no papel, mas estou tentando unir aulas com textos e possíveis temas para os textos, o famoso unir o útil ao agradável.
Recebi de minha mãe, em um email, um texto do Daniel Piza (http://www.danielpiza.com.br ), ele também é colunista no jornal Estadão de São Paulo. Nesse texto que recebi, Daniel comenta sobre sua mãe e a forma que ela lido com a hepatite C, mas o que me chamou muito a atenção no texto foi a frase: “Ninguém está preparado para perder uma parte de si”.
Acredito que quando falamos em perdas o assunto sempre é muito interessante e ao mesmo tempo misterioso, uma vez que perder, principalmente na sociedade atual é algo bem complicado, agora “perder uma parte de si” acredito que todos encarem isso como algo mais complexo ainda.
Quando pensamos esse contexto é inevitável não pensarmos na morte, mas nosso erro é ter medo de pensar na morte e pensar na morte apenas como o fim da vida.
Deixamos de nos atentar para as diversas mortes que temos ao longo da vida e acabamos nos distraindo e perdemos a oportunidade de amadurecer e compreender que perder ou morrer faz parte do nosso dia a dia.
Claro que não podemos generalizar a questão e achar que se aceitarmos as pequenas perdas ao longo da vida estaremos preparados para morrer, ou para aceitar a morte de um ente querido, a revolta e o luto fazem parte desse processo de perda e são necessários, prova disso é a existência da Tanatologia área que estuda as questões relacionadas com a morte, Tanathos – o deus da morte e Logia – ciência.
Mesmo com estudo e consciência de que as perdas fazem parte da vida, realmente, “Ninguém está preparado para perder uma parte de si”.
Tão difícil quanto perder parte de si é consolar ou de certa forma tentar ajudar alguém que passou por uma perda desse tipo, ainda mais quando é algo repentino e não um processo como uma doença longa.
A pouco tempo um amigo perdeu um tio, talvez não fosse a pessoa mais próxima em sua vida, porém era parte dele, de certa forma estava inserido em sua construção de vida, a morte foi algo repentino, ninguém da família estava preparado e é nesse momento que você pode perceber que não estamos preparados para fatos como esse na vida, tanto para vivenciar quanto para apoiar. Por mais que você já tenha passado por uma situação similar, com a perda de alguém muito próximo, você nunca conseguirá consolar uma pessoa, talvez possa proporcionar um alivio de alguma forma, mas você nunca sentirá da mesma forma que aquela pessoa sente, cada um sabe o tamanho de seu sofrimento, de sua dor.
O fato é:  viva para ganhar, mas saiba que morrer e perder fará parte desse processo e mesmo assim, por mais que você esteja consciente disso, por mais que você possa estudar Tanatologia, por mais que ao longo da vida você perca mais do que ganhe, mesmo assim você ainda não estará preparado 100% para enfrentar a dor de perder, porque “Ninguém está preparado para perder uma parte de si”.
Como diria Marcelo Camelo na música “O vencedor” “Eu que já não sou assim / Muito de ganhar / Junto às mãos ao meu redor / Faço o melhor que sou capaz / Só pra viver em paz”.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O tempo e a história - qual nossa relação com isso?



Olá pessoal hoje gostaria de realizar algumas reflexões baseadas na aula de História da Educação.
A aula foi baseada em duas questões principais:
1 – Como me relacionou com o tempo?
2 – Qual o significado da história?
Primeiramente devo dizer que o Professor Dr. Carlos Eduardo dos Reis exerce com muito prazer a arte de ministrar aulas, empolgado, com ótimo senso de humor e super ativo o que torna a aula bem mais dinâmica e envolvente.
Antes de apreciar os marcos da aula gostaria de refletir aqui algumas várias músicas que trabalham o tema do tempo:
“o tempo não para...” “tempo, tempo, tempo, mano velho...” “temos nosso próprio tempo...” E muitas outras músicas que trabalham a ideia de tempo.
A discussão começou com o ponderamento de que o tempo é a medida de todas as coisas, é determinante da vida, somos regulados pelo tempo, utilizamos o tempo para acordar, comer, passear, trabalhar, namorar, viajar, mas que tempo seria esse?
Como diria Edward Palmer Thompson http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Palmer_Thompson  a percepção e apreensão do tempo não são sentidos de forma natural, mas através da cultura, ou seja o tempo não é algo natural, nas sim está ligado a cultura de cada lugar.
Tudo é relacionado por uma ação temporal, porém hoje somos imbuídos pela ideia de que a tecnologia nos domina e não o contrário, todas as informações eram difíceis de serem acessadas, existia um ritual para podermos chegar ao conhecimento e hoje tudo é muito mais rápido. A partir desse momento o tempo torna-se totalmente alterado.
Dependendo da sociedade que estivermos trabalhando teremos diferentes tempos, os judeus, chineses, indianos, cristãos, assim os marcos históricos serão diferentes dependendo da cultura. O tempo torna-se uma construção histórica e datada.
A experiência determina outro tempo, por exemplo (pensando no ideia da aula), a pesca da tainha (pensando aqui no espaço cultural em que eu me encontro). Nenhum pescador sabe o horário que a tainha irá aparecer, mas ele sabe que dependendo da época do ano, do vento, da lua, será o momento da tainha chegar! Isso é determinado pela experiência e principalmente do tempo da natureza.
No momento em que tentamos nos alinhar ao tempo do relógio ou determinar algumas ações naturais nesse tempo, podemos nos estressar.
O desenvolvimento da nossa história de vida faz parte de um ciclo social, alguns fatos são relacionados com fenômenos culturais de massa, como novelas, mortes violentas, atentados, casos políticos muito comentados, fatos históricos, sempre relacionado com um tempo especifico.
Alguns desses fatos podem mudar radicalmente a vida das pessoas como exemplo, o plano real, que muitos começaram a planejar suas vidas, a inflação não era mais de 85% ou o 11 de setembro, quando a vigilância fica muito mais rigorosa no mundo inteiro e nesse momento a história influenciará no tempo das pessoas, na forma como elas agem, programam-se, na forma como elas permitem-se viver.
Acredito que quando paramos para pensar no tempo e o quanto ele está nos movendo, ou o quanto nós somos movidos por ele, podemos perceber que o tempo e a cultura transforma nossa história, mas é muito importante termos consciência de que apesar de não vivermos 100% o tempo da natureza, nós estamos inseridos nele e devemos respeitá-lo, pois ao permitir essa vivencia estaremos nos preservando, respeitando a história e melhorando nossa saúde! A revolução de hoje seria pararmos o tempo!
Gostaria de lembrar que grande parte dessa discussão e construção vem das palavras do professor Carlos de História e Educação.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Criatividade inata



Ando com um excesso de idéias para escrever, porém sem o menor tempo para poder apertar a "descarga", mas as vezes sobra um tempinho e corro pra tentar algo.
A tática de anotar as ideias em alguns momentos é interessante, porém as inspirações surgem e você tem que colocar pra fora, pois na segunda vezes que for pensar na mesma ideia não será mais a ideia anterior, entendem?
Tudo bem, não estou aqui agora para filosofar sobre isso. Hoje gostaria de escrever sobre algo que acredito ter nascido comigo, ou pelo menos existe desde que eu me conheço como gente a criatividade!
Lembrei dela, pois recebi um email de uma amiga (Rosiléia Rosa - é o nome dela mesmo, mas pode ser só Léia! uahuahu)  falando que amigdalite, a atual tonsilite poderia ser um sinal de bloqueio da criatividade. Nesse momento lembrei que por volta dos 7 anos fiz uma operação e retirei as tonsilas, ou seja, se fosse pra avaliar com relação no email recebido eu nunca teria problema de criatividade.
Depois que relacionei esse email com essa fantástica ideia, fiz uma breve analise de alguns momentos da minha vida e realmente... Minha imaginação merece um prêmio!
Inclusive lembre de um texto que li do Caio Fernando Abreu ( pra quem não conhece, vale a pena conhecer(http://pt.wikipedia.org/wiki/Caio_Fernando_Abreu )), o qual ele falava algo sobre como a dom de escrever nasceu com ele ou algo do tipo. Acredito que eu tenho esse "problema" com relação a criatividade, me diz uma idéia que vou bolar uma novela inteira!
Fazendo esse "flashback" sobre criatividade  lembrei de um fato bem interessante.
No meu segundo colegial, no auge da adolescência, estudava em um colégio levemente exigente, mas exigência com adolescente é um pouco complicado, mesmo assim tinha um desempenho razoavél, eu acho. O desempenho não vem ao caso, o fato é que tive uma tarefa de Língua Portuguesa com a professora Maria Isabel (não lembro se escreve com Isabel ou Izabel, perdão prof!) e ela pediu como tarefa de casa que escrevessemos uma narração. Talvez essa aticidade tenha sido solicitada pela professora de Redação, a Fernanda, mas acho que foi em Português mesmo, mas isso não vem ao caso!
Acabou a aula, provavelmente fui na casa de algum amigo, ou fui jogar bola (naquela época ainda tinha joelhos bons), ou ouvir música, ou dormir, resumindo, fui fazer qualquer coisa que não era a redação e claro que esqueci de levá-la pronta para a próxima aula.
Na próxima aula lá estava nossa aplicadíssima e muito competente professora, com seu olhar para o ponto futuro, pois segundo ela era uma forma dela conseguir visualizar a sala toda (se você que está lendo e é aluno dela, pode perguntar essa dúvida de "- Pra onde você fica olhando professora?" e ela dará essa resposta. Isso se ela não mudou de ideia) e claro cobrando a lição de casa, que por sinal ela sempre pedia para alguém ler as respostas e adivinhem quem foi o sortudo nesse dia em que a lição de casa era uma NARRAÇÃO? Eu!!!!
Quando a professora pediu para que o texto fosse lido todos olharam na minha direção e os que sabiam que eu não havia feito também olharam com um espanto um pouco maior, porém eu não fiquei alarmado, apenas peguei o caderno abri em uma página, em branco, e li o texto... Como em uma mágica a história foi sendo criada, com começo, meio e fim e um breve elogio da professora ao final!
Agora, você tem ideia de como é difícil criar uma história como se ela estivesse sendo lida?
Tentem realizar esse feito!
Essa foi apenas um dos momentos em minha vida que a criatividade foi muito necessário, por isso meus caros leitores, podem ter certeza que se você não nasceu com uma criatividade aflorada, pode treinar que ela vai despertando aos poucos e será muito útil em sua vida e até na sua vida escolar, ou acadêmica, podem acreditar!!!







quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Saúde - Promoção x Prevenção



Hoje decidi indicar para você uma ótima e prazerosa entrevista com o professor e médico Marcos DaRos,
da saúde pública da UFSC.
A entrevista foi realizada no programa "Você tem fome de que?" da TV Floripa (http://www.tvfloripa.org.br/), apresentado pela psicóloga Elisa A. Ferreira (@ferreiralis - http://elisapsico.blogspot.com/).
Na entrevista o professor Marcão fala da direferença existente entre Promoção e Prevenção quando falamos em saúde. Muitas vezes esses dois conceitos são confundidos, porém a prevenção, em grande parte das vezes, relaciona-se com a doença e a promoção de saúde está diretamene ligada com a saúde.
Para a promoção devemos pensar e principalmente perceber o outro com quem estamos trabalhando, no seu meio social, as vontades daquela pessoa, seus desejo. Devemos conhecer a pessoa e principalmente interagir com ela ou com o grupo que queremos promover a saúde.
O professor ainda falar como é importante o termo interagente, utilizado principalmente na Naturologia Aplicada, para que exista a relação mais sincera e aberta entre a pessoa atendida e o profissional de saúde e também uma breve discussão sobre Educação em Saúde.
Vale muito acompanhar essa entrevista.

Você também podem acompanhar algumas dicas interessantes sobre saúde, com um foco maior para as crianças no blog http://www.tiothiago.blogspot.com/ que segue muito as idéias propóstas pelo professor Marcão, principalmente com relação a "quebra" do distanciamente entre a pessoa atendida e o profissional de saúde.