quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Criatividade inata



Ando com um excesso de idéias para escrever, porém sem o menor tempo para poder apertar a "descarga", mas as vezes sobra um tempinho e corro pra tentar algo.
A tática de anotar as ideias em alguns momentos é interessante, porém as inspirações surgem e você tem que colocar pra fora, pois na segunda vezes que for pensar na mesma ideia não será mais a ideia anterior, entendem?
Tudo bem, não estou aqui agora para filosofar sobre isso. Hoje gostaria de escrever sobre algo que acredito ter nascido comigo, ou pelo menos existe desde que eu me conheço como gente a criatividade!
Lembrei dela, pois recebi um email de uma amiga (Rosiléia Rosa - é o nome dela mesmo, mas pode ser só Léia! uahuahu)  falando que amigdalite, a atual tonsilite poderia ser um sinal de bloqueio da criatividade. Nesse momento lembrei que por volta dos 7 anos fiz uma operação e retirei as tonsilas, ou seja, se fosse pra avaliar com relação no email recebido eu nunca teria problema de criatividade.
Depois que relacionei esse email com essa fantástica ideia, fiz uma breve analise de alguns momentos da minha vida e realmente... Minha imaginação merece um prêmio!
Inclusive lembre de um texto que li do Caio Fernando Abreu ( pra quem não conhece, vale a pena conhecer(http://pt.wikipedia.org/wiki/Caio_Fernando_Abreu )), o qual ele falava algo sobre como a dom de escrever nasceu com ele ou algo do tipo. Acredito que eu tenho esse "problema" com relação a criatividade, me diz uma idéia que vou bolar uma novela inteira!
Fazendo esse "flashback" sobre criatividade  lembrei de um fato bem interessante.
No meu segundo colegial, no auge da adolescência, estudava em um colégio levemente exigente, mas exigência com adolescente é um pouco complicado, mesmo assim tinha um desempenho razoavél, eu acho. O desempenho não vem ao caso, o fato é que tive uma tarefa de Língua Portuguesa com a professora Maria Isabel (não lembro se escreve com Isabel ou Izabel, perdão prof!) e ela pediu como tarefa de casa que escrevessemos uma narração. Talvez essa aticidade tenha sido solicitada pela professora de Redação, a Fernanda, mas acho que foi em Português mesmo, mas isso não vem ao caso!
Acabou a aula, provavelmente fui na casa de algum amigo, ou fui jogar bola (naquela época ainda tinha joelhos bons), ou ouvir música, ou dormir, resumindo, fui fazer qualquer coisa que não era a redação e claro que esqueci de levá-la pronta para a próxima aula.
Na próxima aula lá estava nossa aplicadíssima e muito competente professora, com seu olhar para o ponto futuro, pois segundo ela era uma forma dela conseguir visualizar a sala toda (se você que está lendo e é aluno dela, pode perguntar essa dúvida de "- Pra onde você fica olhando professora?" e ela dará essa resposta. Isso se ela não mudou de ideia) e claro cobrando a lição de casa, que por sinal ela sempre pedia para alguém ler as respostas e adivinhem quem foi o sortudo nesse dia em que a lição de casa era uma NARRAÇÃO? Eu!!!!
Quando a professora pediu para que o texto fosse lido todos olharam na minha direção e os que sabiam que eu não havia feito também olharam com um espanto um pouco maior, porém eu não fiquei alarmado, apenas peguei o caderno abri em uma página, em branco, e li o texto... Como em uma mágica a história foi sendo criada, com começo, meio e fim e um breve elogio da professora ao final!
Agora, você tem ideia de como é difícil criar uma história como se ela estivesse sendo lida?
Tentem realizar esse feito!
Essa foi apenas um dos momentos em minha vida que a criatividade foi muito necessário, por isso meus caros leitores, podem ter certeza que se você não nasceu com uma criatividade aflorada, pode treinar que ela vai despertando aos poucos e será muito útil em sua vida e até na sua vida escolar, ou acadêmica, podem acreditar!!!







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