sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Calcinha suja será um drama real ou criado???

Galera é o seguinte, nas andanças pela internet e blogs achei o blog: http://corramary.com/ e nele um texto, e não pude dxar de fazer alguns comentários nele, é longo, mas hilário, alguém já viveu algo igual???? Ps: em preto eh o texto real e em vermelho são meus comentários!

Postado por Corra Mary
Há uns anos atrás, conheci um carinha numa festa da marinha (hmmmmmm coisa xike neh?!?!) . Ele era lindo (veja a definição). Alto, loiro, olhos verdes, sorriso enorme (tudo bem, o cara parece charmoso vai?!). Chamava-se Marcelo, e era realmente encantador. Tinha um ótimo papo, era charmoso e ficamos juntos até a festa acabar. (o cara mando bem, do começo ao fim com a mesma mulher, coisa rara!)
No final da noite, ele pediu meu telefone (clichê). Duvidei que fosse ligar, mas no dia seguinte o telefone tocou, e era ele me chamando para jantar fora. (uauuu o homem dos sonhos! Falta dizer que ele pagou o jantar!)
Tomei um banho de princesa
(de princesa seria como? Numa banheira? Com uma pessoa ensaboando e outra jogando a água? Com bucha de pétalas de rosa e sabonete de jasmim?), me perfumei (imagina o perfume), fiz a maquiagem (imagina a maquiagem), escolhi uma roupa de matar (roupa significa lingerie?), troquei o absorvente umas 80 vezes (isso seria por um fluxo intenso?), e esperei ele ligar. Às 8 ele passou na minha casa, e seguimos para a Fiammetta.
Pedimos uma pizza de marguerita, e nem preciso dizer que estava fantástica. Acho que até se tivesse pizza de bosta no Fiammetta, seria divina (uhauahuahuhauha tenho que confessar que ri demais nessa parte, imagina uma pizza de “bosta”!).
No meio do jantar, pedi licença e fui ao banheiro. Não estava com vontade de fazer xixi, mas é sempre bom checar se está tudo ok (a boa e velha tática feminina, “checar (xecar) se está tudo ok”). Se a maquiagem não está borrada, se não estou feito uma idiota sorrindo com toda a graça do mundo, com um pedaço de manjericão preso no dente (isso sempre rola), ou se o absorvente continua segurando o fluxo direitinho (eu sabia – “xecar”), e bem… Estava tudo ok, exceto o último item.
Minha menstruação estava tão intensa, que meu Intimus gel com abas não conseguiu agüentar, e partes da minha calcinha, antes branca, estavam vermelho-sangue (eita porra, digo... Eita menstruação da porra... opa... não digo mais nada, só eitaaaaaaa já ta bom).
E agora? Como eu ia voltar pra mesa sabendo que minha calcinha estava completamente manchada? Nojento demais. Não tinha condições.
(como se o tal Marcelo fosse se importar muito com isso!)
Sempre carrego um absorvente de emergência na bolsa, mas calcinha não!
(confessa que você não é uma mulher prevenida vai!)
No momento, me pareceu uma boa idéia lavar a calcinha na pia e esperar secar. (perfeita idéia, imagina uma outra “amiga” entrando no banheiro!)
Como não tinha levado a bolsa pro banheiro, corri até a mesa, peguei a bolsinha do absorvente e voltei pro banheiro. Joguei o absorvente no lixo, tirei a calcinha e lavei-a na pia com o sabonete líquido aroma tutti-frutti
(agora sim, com um sabor desse está tudo resolvido).
Bom, o primeiro passo estava feito, e com sucesso. Agora era só esperar a calcinha secar (que tal pendurar na lâmpada?).
Adoraria que esse fosse um dos banheiros em que não há papel para secar as mãos, e sim os odiosos secadores de ar quente
(nem tudo é perfeito neh...), mas o banheiro da Fiammetta não é banheiro de shopping, e nem todo o papel do mundo me seriam úteis nessa situação.
Me tranquei no banheiro, estendi a calcinha no porta-papel higiênico e esperei. Eu realmente esperei. Esperei tanto, que a recepcionista do restaurante bateu na minha cabine e perguntou se estava tudo bem. Limitei-me em responder um seco “(ótima resposta para um momento desses).
O que eu ia dizer?
Tá tudo bem sim, só estou esperando a minha calcinha secar.”????
(ao menos seria engraçado)
Não podia!
Dentro de uma cabine de banheiro, com uma luz amarela bem fraca e tocando toda a coletânea do Jorge Vercillo (puta bad!!!) no rádio do banheiro, chega uma hora que você não tem mais a menor noção do tempo (perder a noção do tempo, passo próximo a possíveis alucinações). Você entra numa outra dimensão, em que um minuto a mais ou uma hora a mais já não fazem mais a menor diferença. É uma sensação que só alguém que está num cubículo ouvindo incessantemente Jorge Vercillo é capaz de saber (imagina o que o Marcelo estava pensando... “Será que ela fugiu? Será que está tão difícil tirar o manjericão do dente? Será que eu estava com bafo?” Tudo bem, vamos ver que que rolo...) .
Não sei quanto tempo fiquei lá dentro, mas foi o bastante para secar a calcinha (um tempãoooooooooo) o suficiente para voltar à mesa.
Quando voltei, Marcelo não estava na mesa. Devia ter ido ao banheiro (só pq ela queria neh?!), então sentei, voltei a comer a minha pizza, que já estava gelada, e o esperei.
Terminei a pizza, e Marcelo ainda não tinha voltado. Estranhei a demora e perguntei  ao garçom. E para a minha surpresa, Marcelo pagou a conta e foi embora
(acredito que faria o mesmo, ainda mais depois de ter mandado alguém verificar se estava tudo certo no banheiro...). Era um cavalheiro mesmo. Enquanto eu secava a minha calcinha no banheiro, fez questão de pagar a conta antes de ir embora (eu sabia que ele pagaria! Meu herói...uahuahauh).
Ele devia ter achado que eu era alguma doida que estava fugindo dele trancada no banheiro, ou algo do tipo, mas não, não era nada disso. Não podia deixar um homem desses fugir da minha vida por um mal entendido tão besta (qual era o problema de contar sobre a calcinha? Todo homem sabe que mulher menstrua!).
Peguei o celular e liguei uma, duas, três… quarenta e sete vezes para ele, sem obter resposta em nenhuma delas (no mínimo normal).
Se antes ele não me achava uma maluca, certamente agora achava
(não, não imagina... ficar umas duas horas dentro de um banheiro sem explicações eh totalmente plausível).
Acabei voltando para casa de taxi. Sozinha, triste, mas de calcinha limpa (é o mais importante! uahuahauha).
Acho que não preciso nem dizer que o Marcelo nunca mais me ligou, né!? (ai foi falta de consideração!!!) Aliás, eu nunca mais tive notícia alguma do Marcelo.
Então, se alguém conhece algum Marcelo que se encaixa nas descrições, avise-o desse texto, e Marcelo, se estiver lendo, saiba que foi tudo um mal entendido. Podemos recomeçar de onde paramos? (pô Marcelo, da uma chance ai, mas tenta lembrar qual era o dia do mês, e escolhe outro dia, vai que o ciclo dela é regulado, pelo menos você não corre risco com problemas com outras calcinhas! auhauhau)

Demais neh!?!?! Mulheres, avisem sobre seus problemas nas calcinhas!

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