quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Falado em aula para ser refletido aqui...



Olá pessoal. 
Hoje durante a inspiradora aula de Filosofia da Educação II sobre Friedrich Wilhelm Nietzche, chegamos em uma música bem conhecida que "estourou" na novela das nove na globo no ano de 1996. 
E o mais interessante de pensar é que foi justamente na globo que uma música dessas fez o maior sucesso e tenho certeza que muitas das pessoas que acompanharam a novela nem perceberam o teor critico da música, ou se perceberam não refletiam da forma que deveriam, afinal, sua novela predileta estava prestes a começar. 
Não sei se todos vocês já conseguem pensar qual é a música... Mas é fato que Nietzche nos faz refletir com relação a diversos assuntos, mas acredito que essa desconstrução que ele proporciona, essa forma praticamente premonitória que ele escrevia, afinal era um homem totalmente fora de seu tempo, nos provoca demais.
Imaginem o que é uma pessoas Filosofar contra a igreja, que na época era tão importante quanto ter uma boa educação, ou uma forma digna para viver. 
 As vezes não necessariamente precisamos romper com aquilo que acreditamos, mas sempre é interessante analisar e avaliar uma nova perspectiva. Nietzsche tento fazer com que isso acontecesse em seu tempo, afinal ele era a primeira pessoa a dizer que não existiam verdades absolutas, mas outras pessoas não tinham uma mente, digamos, avançada, para que conseguissem entender suas proposições.
Bom... na verdade a ideia desse post não é falar sobre a Filosofia de Friedrich Nietzsche, mas sim colocar aqui a tal música citada em aula para que vocês possam de alguma forma, ler ou ouvir e perceber como em muitos momentos apenas seguimos a massa... não refletimos, não pensamos, não criticamos!!!! 
O que acham de uma reflexão mais profunda sobre a letra:

Vida de gado

Zé Ramalho

Vocês que fazem parte dessa massa,
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais, do que receber.
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, lhe comer.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
O povo, foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores, tempos idos
Contemplam essa vida, numa cela
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo, se acabar
A arca de Noé, o dirigível
Não voam, nem se pode flutuar,
Não voam nem se pode flutuar,
Não voam nem se pode flutuar.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,
Povo feliz



Não vamos viver essa vida de gado sem lutar por nossos direitos, sem fazer aquilo que queremos, apenas dizendo amém para tudo que nos é solicitado... 
Vamos fazer a vida realmente valer!


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