Por que pensar em uma
criança frágil? Desprovida de saberes? Sendo que mal sabemos o quanto ela sabe,
muitas vezes julgamos e mal sabemos quem, ou por que, apenas julgamos, pois
assim nos foi ensinado, assim vemos na TV. Assim vemos o outro fazer, e até
mesmo em casa.
Discutimos o mesmo assunto – a criança – sem nos colocar no lugar delas, sem entender se queremos educar ou formar, abraçados em um livro, uma teoria e longe de experienciarmos, longe de nos colocar no lugar dela, por não saber, por preguiça, ou simplesmente por medo, de errar, de não saber ou de não conseguir...
Discutimos o mesmo assunto – a criança – sem nos colocar no lugar delas, sem entender se queremos educar ou formar, abraçados em um livro, uma teoria e longe de experienciarmos, longe de nos colocar no lugar dela, por não saber, por preguiça, ou simplesmente por medo, de errar, de não saber ou de não conseguir...
Só acreditaria em um deus
que soubesse dançar, como diria Nietzsche. A dança é o movimento, a variação de
uma posição para outra que não estamos acostumados. O variável torna-se
estranho, diferente, novo, criativo, corpóreo, efêmero, uma nova nuance, uma
nova linguagem, em outra perspectiva, desarmada do tempo, da moral, ou da
obrigatoriedade, desamarrada, solta.
Por que não dizer que a
formação é a dança de novas descobertas, de novas linguagens?
A criança o coreógrafo,
aquela que desperta novas linguagens!
Formar é dançar ideias,
novas e antigas, outras linguagens, na coreografia entre corpo, conceitos,
vontades e necessidades. É importante permitir-se e permitir que o outro possa
sentir essa dança e ser parte dela.
A dança da formação, a dança
da vida!
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