Olá incomodados leitores gostaria de escrever hoje sobre a realidade de nossa atual sociedade que está relacionada com a competitividade.
Ora, é fato que vocês já viram, viveram, ou presenciaram uma cena de competitividade. Nascemos competindo, afinal de contas grande parte de nós não estamos tão afim de sair do útero de nossas mamães, um lugar tão quentinho, onde temos o alimento que precisamos sem fazer a menor força. Claro que existem alguns "apressadinhos" que querem sair antes da hora, mas na grande maioria temos que competir para continuar lá dentro enquanto alguém tenta nos tirar.
Decidi entrar nessa questão após assistir ao filme "Criança a alma do negócio" na aula de Educação e Infância II. O vídeo mostra a forma que as crianças estão vivenciando ou não o processo da infância.
O ponto principal da discussão é: de que forma podemos controlar, ou pelo menos conter o excesso de informações e propagandas que bombardeiam nossos filhos, sobrinhos, que nos bombardeia, que muitas vezes provocam problemas graves de saúde, transformam aquilo que deverá ser um prazer muitas vezes em um terror? Como conseguir conter o consumo desenfreado de homens, mulheres e principalmente crianças?
Tudo bem... Fui rápido demais, vamos por partes.
Alguém já viu essa propagando?
Hoje o celular está perdendo sua principal função que seria aproximar as pessoas, principalmente ao pensarmos nas crianças, pois como ela irá se sentir ao chegar na escola com seus 8, 9 anos e o seu "amiguinho" tirar sarro, pois aquele celular é ultrapassado, sem graça? O celular passa ser fonte de competição e não de aproximação, como o próprio vídeo ressalta.
O que dizer das roupas, sapatos, sandálias?
As crianças mal sabem dos valores das coisas, mas elas já querem todas as roupas e das melhores marcar, elas estão preferindo muito mais esses acessórios do que os brinquedo e jogos (claro que aqui não estou contemplando os jogos de vídeo game que são sim uma unanimidade).
E as maquiagens?
Meninas cada vez mais cedo tornando-se adultas. Será que isso tem alguma ligação com a gravidez precoce? Com cada vez mais casos de pedofilia sendo descobertos? Com a prostituição infantil tão em alta?
Já que entramos na questão sexual, vamos pensar na comida (sem maldades...)
No filme "Criança a alma do negócio" mostra que grande parte das crianças não tem ideia dos nomes de frutas e verduras, porém se mostrar um salgadinho, lanche ou lata de refrigerante, mesmo sem saber ler ela saberá qual é o nome.
Uma das pesquisas apresentadas é de que as crianças passam em torno de 4 horas e 50 minutos na frente da televisão. Será que isso tem alguma relação com essa sociedade tão consumista que estamos vivendo?
Qual é a sociedade que queremos? Quais são as crianças estarão no futuro? O que vocês acham de levar essa discussão para outros lugares? Casa, sala de aula, trabalho. O que você acha de começar a repensar, ou pelo menos pensar duas vezes antes de alimentar essa indústria do consumismo? Talvez possamos pelo menos salvar nossas crianças desse tsunami do consumismo!
Pensem... Reflita... Questione...
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